Na primeira noite da 26ª ExpoVerde, dia 3, o “Museu do Mar” atraiu a atenção de grande público interessado na educação e conscientização ambiental. Com o tema “A vida no mar”, a Expo-Museu do Mar é um dos principais projetos mantidos pela Sociedade Museu do Mar, localizada em Santos, litoral de São Paulo, cujo diretor-presidente é o biólogo marinho Luiz Alonso Ferreira.

A equipe da Sociedade Museu do Mar, composta no evento por cinco integrantes, conta com a parceria das Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), por meio dos alunos do curso de Ciências Biológicas.

“O mais importante, e a primeira vez que acontece em vários eventos nossos em todo o Brasil, é a integração do nosso pessoal – temos estudantes da área de Oceanografia, uma bióloga, um educador ambiental – com os alunos da FAI. Vejo um grande interesse deles de falar com o público e manipular essas espécies marinhas”, ressalta Ferreira.

A docente do curso de Ciências Biológicas da FAI, Daniele de Oliveira Moura Silva, quem supervisiona os alunos, menciona a satisfação de colaborarem na Expo-Museu do Mar começando coincidentemente na data em que se comemorou o dia do biólogo: 3 de setembro.

“É um grande presente para nós biólogos, justamente no nosso dia estarmos participando de forma tão ativa no Museu do Mar. Praticamente todos os alunos de Ciências Biológicas estão envolvidos e eu quero aproveitar e convidar toda a comunidade para observar o acervo. É maravilhoso”, afirma a professora Daniele.

O aluno do 6º termo de Ciências Biológicas, Murilo Ferreira Moreno, auxilia no manuseio de filhotes de espécies conservadas em formol, como tubarão e raia.

“Está chamando bastante a atenção das pessoas que estão acostumadas a ver pela televisão e hoje tem a possibilidade de tocar neles. É uma grande oportunidade para nós, veio como um presente. Será muito útil para nossa carreira, aprendendo mais sobre uma área que não temos tanto domínio pela localização geográfica que vivemos”, avaliou o estudante.


Museu do Mar

Na Expo-Museu do Mar, o público pode conferir a exposição dos principais grupos marinhos do Brasil e exterior e temáticas sobre poluição, painéis fotográficos, réplicas e ossadas de animais, sendo a grande atração um esqueleto de baleia.

“São dois eventos que temos, um é a Expo-Museu do Mar, com 14 vitrines: um esqueleto de baleia, um painel com mandíbulas de tubarões e o outro evento voltado à escola chamado ‘Museu do Mar na Escola’”, explica Ferreira.

A finalidade de ambas é divulgar o maior bioma do mundo e sua importância para a vida. “Das 14 vitrines, 13 são vida no mar e a última é a morte no mar. A gente procura mostrar cinco aspectos de poluição marinha, urbana ou doméstica, térmica, industrial que realmente está tirando a vida no mar”, afirma.

Durante o período de permanência no evento, a equipe de monitores apresenta em sessões diárias “Mar não é lugar de lixo, é lugar de bicho”, um teatro de fantoches com personagens marinhos direcionado ao público infantil.