Há muito se discute a razão pela qual a Matemática é tão temível e pouco agradável para crianças e adultos. Poucos a escolhem como sua disciplina predileta. As razões geralmente são as mesmas: “é muito complicada” ou, “são muitas fórmulas”, ou ainda, “não consigo compreendê-la”. Embora para tantos sua utilização seja algo evidente, nem pais e professores ultimamente têm conseguido transmitir isso de forma clara e satisfatória às crianças e adolescentes. Pelo menos isso transparece quando analisamos os resultados das provas de avaliação de desempenho em matemática dos estudantes do ensino fundamental e médio das escolas públicas. A proposta deste Subprojeto, além de fortalecer o aprimoramento da formação inicial dos licenciandos do Curso de Matemática, visa também auxiliar o ensino da Matemática nas escolas públicas participantes do projeto através de atividades diferenciadas de caráter investigativo, estimulante e interdisciplinar, uso de metodologias e materiais de apoio inovadores, da organização de atividades diferenciadas e da instituição de grupos de estudo, com o intuito de provocar nos alunos do ensino fundamental e ensino médio a curiosidade e a vontade de aprender cada vez mais. Sendo assim, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) configura-se em excelente forma de incentivo à formação docente, através da oportunidade de vivenciar, exercer e aperfeiçoar o embasamento teórico metodológico, articulando os eixos fundamentais da formação profissional, valorizando, assim, o Magistério. A oportunidade de poder inserir os futuros docentes no cotidiano das escolas públicas, bem como na realidade profissional, diminui a distância entre o perfil que a realidade exige e o perfil criado por esta mesma realidade, caracterizando-se também enquanto uma oportunidade para a reflexão crítica sobre as práticas escolares atualmente adotadas. Eis o desafio atual que se apresenta: produzir novos resultados matemáticos para a educação pública! Se as Universidades, formadoras de novos profissionais e as escolas públicas de educação básica, através da mobilização de seus professores, pesquisadores e estagiários, implementarem uma política de troca de saberes, superaremos este desafio. Tornaremos o ensino da Matemática algo possível e não teremos que nos deparar com indicadores que fundamentam a hipótese de um ensino fundamental com grandes deficiências em Matemática.